Os primeiros modelos, antepassados dos modernos aparelhos, eram grandes e pesadas caixas de madeira polida com aplicações em metal. Representavam a essência da técnica fotográfica: uma abertura com uma lente que dirigia a luz para o fundo da câmara escura onde se encontrava uma chapa de vidro com a emulsão. As primeiras emulsões, daguerreótipos, calótipos ou colódio úmido, eram ainda pouco sensíveis à luz. Somente no início da década de 1870 começaram a aparecer as primeiras chapas utilizando gelatina. Foi também por essa altura que aumentou a sensibilidade das emulsões e, conseqüentemente, a sua rapidez.
Essas chapas possuíam grandes formatos e alojavam-se dentro das caixas através de uma ranhura com encaixe. "Rebobinar" era então uma operação demorada e delicada, e até cansativa, devido ao peso do material. Para transportar a câmera, o conjunto dos acessórios e o número de chapas suficiente para fotografar, geralmente era necessária uma carroça puxada por um animal (não esqueçamos que a essa altura o automóvel ainda não tinha sido inventado).
Mas os imaginativos fabricantes da época tinham noção da pouca funcionalidade destes pesados equipamentos, e não descansaram enquanto não encontraram soluções mais práticas e rápidas. Surgiram então câmeras portáteis com outros suportes de captação de imagem (discos, filmes em rolo, etc.) e de tamanho mais reduzido. Também a madeira foi sendo progressivamente substituída pelo metal, ganhando-se leveza e robustez. É possível vermos até em alguns destes modelos fortes semelhanças com as compactas actuais. Existem esforços de miniaturização verdadeiramente comoventes, como as câmeras com forma de relógio ou de revólver.
Abaixo, algumas imagens de câmeras da época:
Essas chapas possuíam grandes formatos e alojavam-se dentro das caixas através de uma ranhura com encaixe. "Rebobinar" era então uma operação demorada e delicada, e até cansativa, devido ao peso do material. Para transportar a câmera, o conjunto dos acessórios e o número de chapas suficiente para fotografar, geralmente era necessária uma carroça puxada por um animal (não esqueçamos que a essa altura o automóvel ainda não tinha sido inventado).
Mas os imaginativos fabricantes da época tinham noção da pouca funcionalidade destes pesados equipamentos, e não descansaram enquanto não encontraram soluções mais práticas e rápidas. Surgiram então câmeras portáteis com outros suportes de captação de imagem (discos, filmes em rolo, etc.) e de tamanho mais reduzido. Também a madeira foi sendo progressivamente substituída pelo metal, ganhando-se leveza e robustez. É possível vermos até em alguns destes modelos fortes semelhanças com as compactas actuais. Existem esforços de miniaturização verdadeiramente comoventes, como as câmeras com forma de relógio ou de revólver.
Abaixo, algumas imagens de câmeras da época:
Tourograph nº 1 - 1878
Photo-Binocular - 1867
"Chambre Automatique" estéreo de Bertsch - 1864
Aparelho Dubroni nº 1 - 1864
Câmera-revólver de Thompson - 1862
"Chambre Automatique" de Bertsch - 1860
Câmera microfotográfica Dagron - 1860
Aparelho universal de Chavalier - 1856
Câmera Bourguin - 1845
Câmera Voigtländer para daguerreótipos - 1841
Câmera de grande formato - 1840
Câmera para "cartes de visite" de François Anzoux - 1876
Camera-obscura - 1800
créditos: http://ajusteofoco.blogspot.com/2010/08/cameras-fotograficas-antigas-parte-i.html
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